Mexa-se
Migration Part: 3
Operador de
loja (vulgo faz tudo)
Como operador de loja no que se refere a tecnologia, reforcei os conceitos de que um bom software é a alma do negócio, ou pelo menos um software que funcione, na farmácia em que trabalhei havia dois programas, o novo e o legado, quando um não funcionava utilizavamos o outro, tinha função no velho que o novo não tinha e na maioria das vezes dois softwares não valiam por um, estressava o balconista, o cliente em atendimento e as pessoas na fila que por sinal, dobrava a esquina.
"É perfeitamente possível vislumbrar que arregaçando as mangas devemos deixar para os nossos filhos uma sociedade (incluindo suas tecnologias) diferente da que estamos deixando, até porque não pediram para nascer, assim como nós."
Adaptado: Clóvis de Barros Filho
Pós-graduações
(sim, no plural)
Quando sai
da farmácia decidi me jogar em uma pós-graduação, mais aquela tentadora oferta
de levar duas por um precinho camarada me fez passar o ano de 2021 enfurnado no
quarto estudando, então eu me vi livre para retomar a construção das aplicações
da época de estágio, afinal se você leu até aqui notou que a frustação fez
parte da minha história (principalmente no que se refere a tecnologia).
Sendo 2021 o
ano dos estudos, decidi construí um programa epidemiológico para a
especialização em epidemiologia (ora pois), levei cerca de 8 meses para
construir o front e o backend.
Comecei com o padrão, aquele que todo mundo indica, JS, HTML e CSS, e levei muito tempo até perceber que precisava de algo mais, foi então que comecei a receber orientações de um amigo analista e desenvolvedor de sistemas sobre quais rumos eu deveria tomar, neste momento ocorreu a indicação de um framework para o front, então escolhi o VUE, (era o framework que ele poderia me dar suporte), com o passar do tempo o VUE não era o suficiente, então ele disse “você vai ter que separar o front do back, vai ter que construir uma API”.
Interface de
Programação de Aplicativos cuja sigla vem do inglês Application Programming
Interface (terá um post somente sobre ela), era essencial para a continuidade
do projeto, então com muito esforço a criei, nessa altura meus códigos não eram
dos mais bonitos, já dizia meu amigo “indenta essa joça”, traduzindo “arruma e
deixa legível”.
Ainda não
entendia sobre SOLID, TDD, OOP (siglas para você pesquisar um pouco), não
compreendia completamente alguns conceitos básicos, mais sabia como aplicá-los,
eu tinha um proposito, sabia meu objetivo, e coloquei uma regra importantíssima
na cabeça, nada de copiar código, na dúvida pesquisava ou consultava o amigo que diz até hoje “leia a
documentação” ou “é quebrando a cara que se aprende”, aprendi das duas formas.
Com o conhecimento da primeira aplicação foi fácil criar a segunda, um gerenciador de pacientes em uso de medicamentos não padronizados no âmbito hospitalar. E não termina por aqui, vamos a partir de agora, entender como utilizar a programação para nos ajudar nas tarefas diárias.
Vale lembrar que este blog é uma feijoada de ideias, vontades e conceitos nos quais norteiam ou nortearam minha vida, então por aqui encontrará artigos relacionados a saúde, educação, estatística, programação, construção civil, livros, artes, jogos, filmes e filosofia com o máximo de coerência, racionalidade e limitação na qual me compete. Então lembre-se:
“Não
encontro defeitos. Encontro soluções. Qualquer um sabe queixar-se.”
Henry
Ford
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