Migration
Qual o proposito da migration?
Este blog vem com objetivo de mostrar para o mundo o percurso profissional de uma pessoa que quando criança sonhou em ser cientista (sim, eu já sabia que continuaria sendo pobre simplesmente pelo fato de ser cientista.... no Brasil), mais durante o percurso fui percebendo que eu deveria fazer o que aparecesse pela frente, então começou a saga de migração deste que vos escreve.
Mercadinho
Primeiro emprego (se é que posso chamar assim), foi em um mercadinho perto de casa, não era vaga de repositor, ou de caixa, era simplesmente vender pão e varrer a loja, pagava 10 reais por dia e para quem não tinha muita coisa era o suficiente para se manter de pé, ação que ficou difícil estudando das 7 às 11:30 e trabalhando das 14 às 21.
Nesse período eu tinha um computador com GNU Linux (sim, GNU, devemos dar os devidos créditos S.r. Linus Torvalds), tinha muita dificuldade em achar jogos que rodassem nele, para a instalação do Java eu levei uma semana, possuo o cd até hoje.
Durante o trabalho o cansaço batia enquanto varria o mercado, sendo a vassoura o meu apoio no momento de cansaço extremo, afinal nem sempre era só vender pão, empacotar compras quando necessário, limpa deposito, repor o frízer, ajudar a abrir e fechar a loja. Durou menos de 1 ano e fui para o próximo.
Pedreiro de Edificações
Em um belo dia no colégio em que estudava apareceu uma pessoa entregando panfletos para um evento profissionalizante que ocorreria em outro bairro, decidi aceitar (não dizia do que se tratava), fui mais um colega, e lá, depois de horas e somente no final do evento, nos disseram que tinha uma oportunidade, sendo essa para pedreiro, aceitei, afinal, meu pai (tinha falecido recentemente) era pedreiro, meu vizinho, os amigos dele, eu cresci nesse ambiente de bater massa e levantar laje.
Fui para o SENAI fazer um curso de 1 ano (muito bom diga-se de passagem), e logo após esse período fui para a obra (bem distante da minha casa por sinal), acordar 4 horas da manhã me lembrou o significado da palavra disciplina.
Depois de alguns meses, meus supervisores disseram que lá não era o meu lugar, era lugar daqueles que não tinham estudado, ideia na qual discordei, pois, a construção civil é lugar tanto de gente que quer estar lá, quanto de quem não quer estar lá, é um lugar como outro qualquer, afinal meu curso de 1 ano foi tão bom que tinha ressuscitado a vontade de ser arquiteto (desenhar sempre foi uma paixão).
to be continued...
Este blog vem com objetivo de mostrar para o mundo o percurso profissional de uma pessoa que quando criança sonhou em ser cientista (sim, eu já sabia que continuaria sendo pobre simplesmente pelo fato de ser cientista.... no Brasil), mais durante o percurso fui percebendo que eu deveria fazer o que aparecesse pela frente, então começou a saga de migração deste que vos escreve.
Mercadinho
Primeiro emprego (se é que posso chamar assim), foi em um mercadinho perto de casa, não era vaga de repositor, ou de caixa, era simplesmente vender pão e varrer a loja, pagava 10 reais por dia e para quem não tinha muita coisa era o suficiente para se manter de pé, ação que ficou difícil estudando das 7 às 11:30 e trabalhando das 14 às 21.
Nesse período eu tinha um computador com GNU Linux (sim, GNU, devemos dar os devidos créditos S.r. Linus Torvalds), tinha muita dificuldade em achar jogos que rodassem nele, para a instalação do Java eu levei uma semana, possuo o cd até hoje.
Durante o trabalho o cansaço batia enquanto varria o mercado, sendo a vassoura o meu apoio no momento de cansaço extremo, afinal nem sempre era só vender pão, empacotar compras quando necessário, limpa deposito, repor o frízer, ajudar a abrir e fechar a loja. Durou menos de 1 ano e fui para o próximo.
Pedreiro de Edificações
Em um belo dia no colégio em que estudava apareceu uma pessoa entregando panfletos para um evento profissionalizante que ocorreria em outro bairro, decidi aceitar (não dizia do que se tratava), fui mais um colega, e lá, depois de horas e somente no final do evento, nos disseram que tinha uma oportunidade, sendo essa para pedreiro, aceitei, afinal, meu pai (tinha falecido recentemente) era pedreiro, meu vizinho, os amigos dele, eu cresci nesse ambiente de bater massa e levantar laje.
Fui para o SENAI fazer um curso de 1 ano (muito bom diga-se de passagem), e logo após esse período fui para a obra (bem distante da minha casa por sinal), acordar 4 horas da manhã me lembrou o significado da palavra disciplina.
Depois de alguns meses, meus supervisores disseram que lá não era o meu lugar, era lugar daqueles que não tinham estudado, ideia na qual discordei, pois, a construção civil é lugar tanto de gente que quer estar lá, quanto de quem não quer estar lá, é um lugar como outro qualquer, afinal meu curso de 1 ano foi tão bom que tinha ressuscitado a vontade de ser arquiteto (desenhar sempre foi uma paixão).
to be continued...
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